Então foi naquele momento que ela queria sentir, queria amor, queria amar..E nada acontecia, tudo se esvaia em solidão. Nada conseguia passar de abandono e solidão. Em meio ao desespero ela se pegava a chorar, a sofrer, a sonhar, a viver sem amar. Sua auto-incompreensão do destino a levava ao martírio da saudade do inexistente. Sem destino ela vagava com a própria mente. Por caminhos incoerentes e de dor eminente. Descobrir a direção certa do amor ela sempre buscava, mas nunca a encontrava. Vagava só, mas acompanhada da solidão, companhia que não era boa. Com ela só carregava um punhal de dor e um telescópio para avistar o amor. Buscava por todos os cantos, viajava sem sair do lugar, por lugares que você jamais poderá imaginar. E você está ai, desolado por amor, aflito por noticias da felicidade e cercado pela esperança de sentimentos alheios. Numa constante desolação da mente incapaz de compreender o que haverás sente por viver. Choros, clamores, preces e orações... Que partilham do mesmo intuito, desejo, vontade de amar. Tomem uma direção, a minha. A do meu coração.
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